Hoje, pela primeira vez, a ideia primeira foi o título. Escrevo, na sexta, um material que lhes será disponibilizado na segunda. Ok! Haverá tempo suficiente para um autoconvencimento de que ninguém tem interesse, a priori, pelo óbvio, tanto mais se isso se expõe já no título.
Estranhamente, sigo desenvolvendo a ideia – claro está que não me convenci –, possivelmente em função de que o título é, a um só tempo explícito e vago, restando, portanto, algum apelo de curiosidade nessas mal traçadas. Sendo assim, a ela.
O saudoso Dionga (Dionísio Filho), criou algumas expressões e frases interessantes e, de modo geral, espirituosos. Um deles: “fulano, pra morrer de repente, demora uma semana”. É engraçado (ele dizendo isso a respeito de um atleta ou dirigente de clube de futebol. É muito irritante, lembrar dessa frase em função do caráter reticente (quando não sabotador), por parte do Poder Público em relação, por exemplo, às medidas administrativas e políticas necessárias a distribuição (ao povo) da verba emergencial.
Não deveria, mas explicarei o motivo da irritação. A bagatela de R$ 1,2 trilhão aos bancos, foi medida do executivo sem carecer de explicação, justificativa para a urgência e tals... A parte que cabe à “tigrada” aqui de baixo foi na lenga-lenga do “duzentão”, a presidência da Câmara disse que não colocaria em votação valor menor que “quinhentão”, a oposição propôs mili e tantos guedes... Ta bom. “Seiscentão” e não se fala mais nisso! “Anhã, Ok. Tá bom. É...” (essa é de uma canção do João com o Aldir, só que é tema pra outro texto. A citação aqui foi só pra baixar o nível de irritação).
De volta ao tema, o “ser” demorou uma semana só pra assinar a bagaça. Gente! Já tem advogado anunciando serviço, mediante óbvia remuneração (sei que não pode anunciar serviço de advocacia. A OAB que veja aí). Tá todo mundo vendo isso, como também estamos vendo empresários se adiantando, partindo para pressão contra o isolamento social. fazem o que sabem fazer melhor (e adoram fazê-lo): demitir. Uns ainda estão na ameaça.
Outros, direto ao ponto. Empresários e o próprio governo (minúscula sim), estão “jogando” pra ver o incêndio. Verão. Pior: queimaremos!
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