“Enquanto todo mundo espera a cura do mal
E a loucura finge que isso tudo é
normal...”
Queda d´água, bruta
e doce, seu ruído contínuo e profundo ouvido adentro; assim como faz na pedra a
água, em seu movimento livre. À
diferença que a ação da água (como diz o ditado), fura. O som, por sua vez, pode fazer adormecer o
ouvinte. É capaz de transportar a mente. Fazê-la viajar. Disso se poderia concluir que a diferença
está, possivelmente, na dureza da pedra. (Convém guardar essa ideia). Não é isso apenas, mas pode ser um viés. Todavia, dado que são diferentes modalidades
de atrito (água na pedra, som no ouvido), a relação surge tanto forçada. Se torna non sense. Beira a
irracionalidade. (Isso também há de ser
útil reter).
Eduardo (que não
abriu os olhos), gosta de falar com os gringos na língua deles, só que não a
domina, o que o leva a cometer deslizes semânticos, linguísticos. Quando (conosco), se expressa na sua língua
materna, o problema é sua carência relativa ao domínio e compreensão de
conceitos e a dificuldade na articulação e expressão de ideias. Diferentes problemas, ambos graves. No idioma do tio Sam, as pessoas não entendem
o que ele diz e “em brasileiro” a gente percebe que ele não entende nada do que
fala. Nos dois casos, pensa que está
“abafando”. Diferente daquela pedra,
poderia sair do caminho das águas que, quando se fizerem cachoeira parti-lo-ão. Porém, como na brincadeira, “poderia estar
robanu, matanu...” E não é que está!
Esse, que não é o da
Monica, saiu direto das “aulinhas de inglês” para o cargo de filho de um outro
que está fora de lugar. A lida com o
idioma, segundo ele, assim como a humildade (sic), aperfeiçoou na “chapa” do Mc
Donald, lá. O cargo, é notório, não
existe. A ação política que lhe caberia
dar conta seria na função de deputado, em decorrência do fato de que alguns
milhares de eleitor(a)es quiseram e se fizeram representar por ele na Câmara
Federal. Convenhamos: gosto e fiofó: cada
qual tem o seu.
Interessante a
pessoa se pensar o próprio “caminho das pedras”, embora seja estranha a ideia
de que apenas se sabe sê-lo, depois que alguém apoia os pés no que deveria ser
apenas água e não afunda. É aí que a
função se lhe apresenta. Até então,
penso, possivelmente se pensasse mera pedra sob a água. Pensar-se “a pedra” aprioristicamente é risco
grande por demais.
Em sendo pedra,
pode-se rolar rio abaixo com o movimento das águas, pode-se criar limo,
causando quedas, as vezes fatais (não se trata de praga, nem de previsão). Sendo pedra e dura, ainda que grande e
estando no caminho das águas que caem, é fato: furo na certa.
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